Mostrando postagens com marcador Hardcore. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Hardcore. Mostrar todas as postagens

domingo, 30 de março de 2014

Comeback Kid - Discography

Depois

Agora no blog uma banda de Hard Core / Punk que cresce cada vez mais no movimento: Comeback Kid!

Formada no Canadá por volta de 2000, Comeck Kid começou como projeto paralelo de membros da banda Figure Four que posteriormente se deticariam integralmente a esse projeto.

Em 2003 CBK começou a fezer diversos shows na América do Norte, consagrando cada vez mais o nome da banda no gênero, estava cada vez mais em festivais de hardcore. Dá uma conferida no som dos caras:

Após algumas mudanças na banda depois de 2007 seguiram em turnê pela América Latina e Ásia e Europa, ficaram por volta de 2 anos em turnê até lançarem mais um álbum.

Enquanto não sai trabalho novo, confira abaixo os links para download da discografia atual da banda.


Faça abaixo o download da discografia de Comeback Kid! Curta e compartilhe o som!

Comeback Kid - Discography - Download


Acesse também:

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Cruel Hand - Discography

Agora no blog vamos falar um pouco de uma banda de Hard Core chamada CRUEL HAND.
Formada em 2006 na cidade de Portland em Maine (USA), originalmente formada para ser uma banda de Punk, vemos que hoje o som é um pouco mais pesado, o que podemos de chamar aqui no terceiro mundo de Desgraça Core, um termo bastante utilizado pela tribos underground's que apreciam o gênero.

Cruel Hand (USA)

As influências da banda são bem claras em relação a pegada Hard Core junto ao Metal, podemos citar por exemplo algumas bandas que serviram de inspiração para o som brutal de CRUEL HAND, Cro-Mags (banda crossover), Metallica (dispensa qualquer apresentação) e Madball (Hard Core NY).

A banda passará por algumas cidades no Brasil nesse mês (Maio/2013), dentre elas está BH, clique aqui para ver o post sobre o show.

Dá um conferida no som!

Show completo gravado em 2009, para você que estiver em dúvida se será bom ou não, fica a prévia de como os shows costumam ser.

Após falar um pouco sobre essa foda, disponibilizamos os links para download da discografia completa de estúdio da banda. Curta e compartilhe o som!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Bambix em BH!


Como vocês bem devem saber, os holandeses do Bambix estão de passagem pelo Brasil esse mês e o show de abertura da tour será aqui em Belo Horizonte! O evento está sendo produzido pela Burning London Records e acontece amanhã (27/04), a partir das 21h no Matriz. Além do Bambix, o evento contará também com a participação das bandas Cordoba e Pense, já bastante conhecidas no hardcore belorizontino. O valor dos ingressos varia entre $15 e $50.

Maiores informações na página do evento no Facebook: 27/Abril BAMBIX (Holanda) + Pense (BH) + Cordoba (BH) no Matriz

Clique para aumentar a imagem


SOBRE AS BANDAS:

BAMBIX (Holanda)
Bambix é uma banda de Nijmegen, Holanda, embora alguns membros possam ser alemãos. São considerados uma banda punk, mas isso não importa. Limites e estilos são cruzados aqui facilmente. O que é importante é que eles criaram seu próprio estilo no qual a melodia anda de mãos dadas com a força de um chute. Sempre cativante e extremo.

Wick Bambix, o sósia do He-Man Burn von Pey e Don Cardeneo (bastante conhecido por seu status de rockstar antigo em Wohlstandskinder) são um trio punk que lançou seu sétimo cd em 2012 pela Rookie Records: The Storytailor.

Site oficial: http://www.bambix.org




PENSE (Belo Horizonte)

Pense foi formada em agosto de 2007 com a proposta de fazer um hardcore veloz, original e com letras que tenham alguma relevância. O nome Pense é uma sugestão tanto a reflexão aos temas abordados nas músicas, quanto às questões do nosso dia-dia.

Bandas como A wilhelm scream, Comeback Kid, No trigger e Snot são referência em um som que mescla velocidade, peso e melodia.

Confira a entrevista que fizemos com a Pense!


Página no Facebook: http://www.facebook.com/PENSE.HC





CORDOBA (Belo Horizonte)

Acrescente energia, melodia, distorção e arranjos minuciosos a uma grande amizade. O resultado final é a fórmula que guia o som do Cordoba, a banda de Belo Horizonte que, em março de 2012, lançou o seu EP de estreia, intitulado “That´s all for now”.

Formada em 2010, por Eduardo Melo, André Lima, Carlos Braga, Tadeu Toussaint e João Paulo Vale, músicos atuantes na cena independente de Belo Horizonte, o Cordoba traz, em seu arsenal, influências que vão desde Hot Water Music e Rise Against, a Thrice e Foo Fighters, mas sempre com uma abordagem única e própria. Após meses de ensaios e composições, a banda se reuniu no estúdio Engenho, onde registrou, com o auxílio de André Cabelo, as 5 faixas que compõem seu primeiro EP.

Site oficial: http://www.cordobarock.com.br/




E tem promoção nesse show!

"Como uma medida para ajudar os moradores da região metropolitana a marcarem presença no show do Bambix, que rola neste sábado, dia 27/04, na casa de show Matriz, a Burning London Records evitará atrasos no horário do evento.
Com isso, os moradores dessa região terão tempo hábil para conseguir transporte público, após o termino do show, sem precisar esperar horas durante a madrugada. O Matriz abrirá suas portas às 21h e os 100 primeiros que entrarem, concorrem a um kit bacana do evento, com camisas e cds das bandas Pense e Cordoba. Chegue mais cedo, apoie a cena independente de BH e tenha um bom rolé.
obs: sorteio válido para os 100 primeiros a entrarem no matriz até as 22h."


INFORMAÇÕES

Data: 27/04 - Sábado
Horário: Abertura da casa: 21h
               1º show: 22:10h
               2º show: 22:50:h
               Bambix: 23:30h
Local: Matriz Casa Cultural - Terminal JK
Ingressos: 
1° LOTE R$ 30 Inteira/ Meia entrada R$ 15
                 2º LOTE R$ 40 Inteira/ Meia entrada R$ 20
                 Porta R$ 50 Inteira/Meia entrada 25R$

Ponto de Venda: Patti Songs R:Rio de Janeiro, 630 galeria praça 7, segundo andar Loja 52 - TEL: 3222-6283

Classificação 18 anos
Menores somente acompanhados pelos pais.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Do It Yourself - Deluxe Trio


Finalmente a postagem que ficou no rascunho durante meses! Hoje o Do It Yourself vai resgatar uma banda bastante reconhecida no hardcore brasileiro dos anos 2000: Deluxe Trio!


Formada em 2002 na cidade do Rio de Janeiro, a banda foi mais um dos projetos do Gabriel Zander, também conhecido como Bil (ex-Noção de Nada, ex-Discoteque, atual Zander e atual Barizon. deve ter mais alguma banda por aí mas eu não sei). Além dele, que era responsável pela guitarra e pelo vocal, o Deluxe Trio contava inicialmente com Rafael Crespo na bateria (ex-Polara e ex-Planet Hemp) e Guta no baixo (ex-Dandara). O Deluxe Trio foi formado logo depois do fim do Discoteque, período em que Bil já estava com diversas músicas inéditas guardadas. O primeiro registro foi um EP com 5 músicas que acabou sendo um incentivo para a gravação do primeiro full album: Acelerador (2004).

Com um belo projeto gráfico criado por Leo Vilas, Acelerador traz treze faixas em português que deixam um pouco de lado a crítica social e política, bastante comuns no hardcore.  Com letras simples, as músicas focam os sentimentos cotidianos e situações que acontecem comigo ou com você. Fica bastante evidente a importância da guitarra no registro. O instrumento se destaca em diversas músicas, como "Wasabi""Acelerador""Bilhete" e "Deixei de ser você".


Dois anos depois, mais um álbum de estúdio (que seria também o último). Nessa época, o baterista Rafael Crespo dava lugar a Ricardo Rito (ex-Noção de Nada, ex-Dandara). Mais Pimenta, Menos Sal é mais maduro que o disco anterior e já começa bem intenso com "Cassino", um dos grandes destaques dessa gravação, que conta com um refrão forte e direto. "Um pouco mais além", "Meu mundo", "Todo o resto do mundo" e "15 quadras" são belíssimos exemplos de que não é preciso ser agitado e "violento" para ser hardcore, mas pra não perder o costume, no meio dessas faixas que compõem um momento mais light, "Mixtape" e "Cuspe" vem com batidas rápidas e equilibram o jogo. Além das inéditas, o disco ainda traz a faixa "Lucky", gravada originalmente pelo Discoteque.


Em 2007, após o fim do Noção de Nada, o Deluxe Trio se prepara para um turnê nacional e lança o single "E nada mais disse", marcando a chegada do novo baterista Bola (Menores Atos). No ano seguinte, é a vez do próprio Deluxe Trio encerrar suas atividades, cancelando a produção de seu terceiro disco e restando apenas o single "Agosto". Ainda nesse ano, são lançados dois splits: dlxstrpclb (Deluxe Trio + StripClub) e Mais Delírio, Menos Sal (Deluxe Trio + Cinedisco).



Baixe os discos do Deluxe Trio!

Álbuns de estúdio
Acelerador (2004) Clique aqui para download
Mais Pimenta, Menos Sal (2006) Clique aqui para download

Singles
E Nada Mais Disse (2007) Clique aqui para download
Agosto (2008) Clique aqui para download

Splits
Deluxe Trio e StripClub - dlxstrpclb (2008) Clique aqui para download
Deluxe Trio e Cinedisco - Mais Delírio, Menos Sal (2008) Clique aqui para download

CRUEL HAND em Belo Horizonte



Prepare-se, pois está chegando a Belo Horizonte umas das maiores revelações da cena HARDCORE nos últimos anos: CRUEL HAND(USA).

Cruel Hand (USA)

Confira o video de divulgação do show!


Onde? No Matriz - Terminal Turístico JK.
Quando? Dia 29 de maio as 20Hrs.
Quanto? Ingressos a R$ 20,00 (antecipado) e R$ 25,00 na portaria.

Abertura com as bandas:
Last Warning
Crucial
Backstab
God Demise

Link do evento: CRUEL HAND em BH
Flyer Oficial da Tour no BrasilCruel Hand (USA) - Tour Brasil


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Do It Yourself - Entrevista: Pense


Considerada por muitos como uma das maiores revelações do hardcore nos últimos anos, a Pense já é uma das bandas mais reconhecidas da cena mineira e vem despontando nacionalmente, levando seus shows furiosos e enérgicos para outros estados do Sudeste e Sul do país. Trocamos uma ideia com o baixista Judá Ramos, que nos contou sobre o álbum 'Espelho da Alma', as turnês e os preparativos para o segundo disco.


Pra começar, digam pra galera quem são vocês e falem das bandas que mais influenciaram no som da Pense.
Bom, somos a Pense, de Belo Horizonte-MG. No final de 2007 tivemos a ideia de ter uma banda, sem músicas e apenas conversas, as letras e guitarras iam tomando rumo! Em 2008 lançamos um single ("Rebelde Virtual"), que para nossa alegria foi bem aceito pela galera e no final do ano lançamos outro single ("O Homem do Centro da Cidade"), que por sinal também nos deu um bom retorno do público! Em 2011 assinamos com a Burning London Sounds, que tem nos dado uma enorme força em tudo, lançamos nosso primeiro CD "Espelho da Alma" e em 2012 gravamos nosso primeiro videoclipe de "Dia Corrido". Temos inúmeras influências musicais, cada um escuta muita coisa diferente um do outro, mas temos alguns gostos em comum também, como Snot, Comeback Kid, A Wilhelm Scream, Rise Against, bandas de new metal... Juntamos tudo que nos agrada.

E quanto a bandas mais novas, o que vocês tem escutado?
Eu particulamente tenho escutado muita banda nova nacional e tenho me surpreendido. Bandas como: Medievaz, Blackjaw, Bullet Bane, Plastic Fire, Dillema, Running Like Lions, Nossa Fúria e muitas outras fazem parte do meu play list diariamente.

Sabemos que o início é sempre complicado para todas as bandas, como rolou isso pra vocês? E hoje como vocês se veem como um dos principais destaques da atual cena mineira?
Sim, é bem complicado. No início não tinhamos facilidades para tocar e quase sempre eram shows em que ninguém ficava pra escutar a "banda desconhecida", hahaha, mas creio que toda banda passa por isso, é uma fase.


O disco 'Espelho da Alma' teve uma boa repercussão entre o público e crítica. Como foi a reação da banda diante dessa receptividade?
Pra gente foi gratificante demais, ver anos de suor e investimento valendo apena, pessoas acreditando no nosso esforço não tem preço.Nos motivou e nos deu força pra continuar na correria.

O nome da banda e as letras das músicas são um convite à reflexão acerca de vários temas sociais. Pra vocês, qual o papel da música na conscientização da sociedade?
A música toca a alma, muda seu humor, muda sua visão das coisas, muda seu dia, muda sua vida. A música é uma enorme ferramenta na sociedade.

A música 'Dia Corrido' fala da relação das pessoas com o tempo e do baixo aproveitamento do mesmo com as coisas que realmente importam. E o clipe mostra as correrias do dia a dia de cada membro da banda. Como é isso pra vocês? Como conciliam os empregos e as atividades com a Pense?
Sim, é uma realidade para nós da banda, cada um tem seu trampo, estudos,correrias do dia-dia. Não é fácil manter ensaios semanais, tempo para criar músicas não são tão longos como antigamente, mas acreditamos na Pense, e não queremos abrir mão da banda por conta das nossas correrias.


Eu já fui em vários shows da Pense aqui em BH e as apresentações da banda tem muita energia, deixa a galera eufórica pra caralho. Como vocês veem essa relação com o público mineiro?
Realmente, em BH nos sentimos na sala de nossas casas hahaha.. Galera nos abraçou, e a gente não tem palavras para explicar isso, foi algo rápido e intenso, temos orgulho das pessoas que nos fortalece aqui e que nos surpreende nos shows.

E como foi ter o Atlas Losing Grip abrindo o show pra vocês? (Rizoz)
Hahahahaha... Então, foi estranho e foi de última hora que essa decisão aconteceu. Mas não foi ruim, são coisas que podem e sempre acontecem no hardcore.

A Pense vem fazendo muitos shows fora da cidade, como a Dirty and Real Tour (com Plastic Fire e Horace Green) em São Paulo e no Rio, e em breve vão tocar em dois grandes festivais ao lado de bandas consagradas do HC nacional, como Dead Fish, Garage Fuzz, Questions, dentre outras. Como está sendo a experiência pra banda?
Incrível, estamos conseguindo o que sonhamos e planejamos a anos atrás, não chegamos onde a gente quer, mas estamos no caminho,tocar com essas bandas vai ser emoção pura, buscamos isso e estamos conseguindo. São bandas que de certa forma fez parte da nossa adolescência.

E qual a ambição de vocês com a banda? Onde vocês querem chegar?
Temos em comum a grande vontade de tocar em todos estados do Brasil, fazer tour's com bandas que gostamos, conhecer bandas novas e fazer amizades e contatos pra vida. Por cantarmos em português, sabemos das limitações de ir pra fora do Brasil, não é impossível, porém temos este sonho de rodar o Brasil inteiro. E tocar com bandas como Dead Fish e várias outras faz parte disso tudo.


Por último, mas não menos importante, vocês já estão trabalhando em um novo disco? O que podemos esperar do sucessor de 'Espelho da Alma'? Já dá pra adiantar alguma coisa pra galera?
Sim, estamos. Podem esperar desse novo CD muito berro, muito peso e melodia, muito hardcore e muita dedicação da Pense, letras boas que vão de encontro com cada um. Sem dúvidas, podem esperar algo melhor do que "Espelho da alma".

Judá, mui grato pelo tempo dispensado com o blog Andergraunde. Sucesso pra vocês, continuem levando o nome e a tradição de BH para os outros cantos do Brasa. Fica o espaço pra divulgar os contatos da banda e o que mais você quiser. Manda bala!
Nós que agradecemos pela entrevista, valeu pela força e por lembrar da Pense. Agradecer também a galera que curte nosso som e que nos divulga e passa nossas idéias adiante. E mandar um salve pra Burning London Sounds, nosso parceiro, é nóis Marcola. Tamo junto sempre!

Links:
Facebook - www.facebook.com/pensehardcore
Soundcloud - www.soundcloud.com/pense
Contatos para shows: burninglondonsounds@gmail.com


Download do CD Espelho da alma: 4shared

PRÓXIMO SHOW EM BH
A próxima apresentação da banda aqui em BH está marcada para o dia 27 de abril, junto com o Córdoba (BH) e os holandeses do Bambix.

Maiores informações no flyer:

clique para aumentar a imagem

E fiquem ligados que logo menos lançaremos a primeira promoção do Andergraunde em parceria com a Burning London Sounds! Sortearemos o cd Espelho da Alma + adesivos!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Haste The Day



Agora no blog a banda de Metal Core Haste The Day! A banda americana foi formada no estado de Indiana em meados de 2001, tem como influência o peso do Metal, a velocidade e variação do Hard Core além da religiosidade. Sim, eles são cristãos.


Para se fazer som pesado e de qualidade as letras não precisam necessariamente falar do capiroto, está aí uma prova de que independentemente da religião o que importa é o som e a idéia que música transmite. Curte o som!


Haste The Day está na ativa há 11 anos e em 2012 lançou seu último álbum, o Best of The Best, com um pouco de tudo, e apesar do tempo de bagagem que é relativamente curto comparando com outras bandas do gênero, Haste The Day atualmente possui 8 álbuns que valem a pena conferir, se liga!


Faça o download da discografia de Haste The Day no nos links abaixo! Compartilhe o som!

Haste The Day - Discography


Acesse também:
Facebook
Twitter
YouTube

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

In Other Climes


Formado em 2004, na Riviera Francesa, In Other Climes é uma mistura de HARD CORE e METAL com guitarras agressivas e violentas somadas as pesadas variações de bateria, além do vocal berrado e a letras fortes, ótimo para quem não tem medo de um bom mosh.

In Other Climes
Como referência IN OTHER CLIMES tocou com bandas como TERROR, FIRST BLOOD, KNUCKLEDUST, MAROON, FULL BLOWN CHAOS, NO TURNING BACK, HOODS, ANOTHER BREATH, YOUR DEMISE, BOUNDED BY BLOOD, AS WE FIGHT, CONFRONTO, RUINER, THROUGH THIS DEFIANCE, NEAERA, GAMMA BOMB, NASTY, FOLSOM, NUEVA ETICA, LIONHEART, PURIFICATION, entre outros como PAURA, que o chegou a participar de uma das faixas do novo álbum.

Se liga no clipe de divulgação do novo álbum!

Faça abaixo o download do álbum Empty And Waste Nights clicando no link. Compartilhe o som!

In Other Climes - Empty Bottles And Wasted Nights - 2012 - Download


Visite também:
Facebook Oficial
Twitter Oficial
Canal do YouTube
BandCamp

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Monday Rock: Manic Hispanic

Retomando mais um post adormecido no blog, vamos com o som de mais uma banda com raízes fortes na música latina. A banda de hoje faz versões/paródias bem interessantes de clássicos do hardcore e punk rock, com letras que abordam o estilo de vida e a cultura chicana. Curtam o som do Manic Hispanic!


O Manic Hispanic é um supergrupo formado por membros de importantes bandas do punk rock americano, como Agent Orange, The Adolescents, 22 Jacks, Death by Stereo, dentre outras. Em 1992, Mike 'Jefe' Gaborno (vocal) e Steve 'El Loco Hoakie' Soto (guitarra e vocais) fundaram a banda e para integrar o lineup foram convidados Chino (bateria), Mo Grease (guitarra), Oso (baixo), Mad Ralphie (vocal), Tio (vocal) e Efrem Martinez Schulz (vocal). O som feito pelos caras é baseado em versões que mantém, na maioria das faixas, a mesma estrutura das músicas originais. As letras tem uma forte veia irônica e humorística, mas também tem pretensões politizadas ao abordar temas como a imigração, os problemas na fronteira dos EUA com o México e sobre os direitos e privações dos cidadãos hispânicos na terra do 'Tio Sam'.



O primeiro disco foi lançado logo no primeiro ano de atividades do grupo e recebeu o nome "The Menudo Incident", inspirado no disco do Guns 'n Roses, "The Spaghetti Incident", que também é um registro apenas com versões. Nesse primeiro trabalho, o Manic Hispanic traz músicas em inglês e espanhol, além de utilizar o Caló, 'dialeto' utilizado pelos chicanos. Entre as faixas do disco estão 'Barrio Land' (Garage Land, do The Clash), 'Manic Hispanic' (Orgasm Addict, do Buzzcocks) e 'New Rosa' (New Rose, do Damned).



Somente nove anos mais tarde o Manic Hispanic decidiu gravar um novo álbum. O título foi baseado no filme punk "The Decline of Western Civilization" (1980) e que nas mãos dos chicanos virou "The Recline of Mexican Civilization". Esse registro traz 'cópias' de bandas mais novas do que as anteriores, como 'Get Them Immigrated (Come Out and Play,do The Offspring), 'Uncle Chato’s Garden' (Atomic Garden, do Bad Religion), 'Rudy Cholo' (Ruby Soho, do Rancid), 'Mommy’s Little Cholo' (Mommy’s Little Monster, do Social Distortion), além de mais duas faixas do The Clash, 'Brown Man In O.C. Jail' ((White Man) in Hammersmith Palais) e 'Bored With You Esse' (I'm So Bored with the U.S.A.).



Mais dois discos ainda seriam lançados: "Mijo Goes to Jr. College" (2003) e "Grupo Sexo" (2005). O primeiro deles teve a capa inspirada em um disco dos Descendents, "Milo Goes To College" (1982), e alguns dos hits repaginados foram 'Brand New Impala' (Brand New Cadillac, do The Clash), 'Big Heinas' (Big Women, do GBH), 'She Turned Into Liorona' (I Turned Into A Martian, do Misfits), além de 3 clássicos dos Ramones, 'Creeper is A Lowrider' (Sheena Is a Punk Rocker), 'The I.N.S. Took My Novia Away' (The KKK Took My Baby Away) e 'La Crusher' (The Crusher). O álbum mais recente faz referência a "Group Sex", disco do Circle Jerks gravado em 1980. Nesse trabalho destacamos 'Welcome to Paramount' (Welcome to Paradise, do Green Day), 'Homo Depot' (Crime, do 999) e 'Tijuana Affair' (Havana Affair, dos Ramones).





Abaixo disponibilizamos os 3 primeiros álbuns do Manic Hispanic para download.
Curta o som e compartilhe o conteúdo!

Downloads
The Menudo Incident (1992) - Zippyshare/Fileswap/Turtleshare
The Recline of Mexican Civilization (2001) - Zippyshare/Fileswap/Turtleshare
Milo Goes to Jr. College (2003) - Zippyshare/Fileswap/Turtleshare


Siga a banda em seus canais oficiais:

Manic Hispanic no MySpace
Manic Hispanic no Facebook

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Listas: Clipes com Skate


Voltamos com a nossa seleção de vídeos e hoje vamos listar os clipes que trazem como tema (principal ou não) o SKATE, esporte que tem tudo a ver com o Rock 'n Roll em suas mais variadas vertentes. Abaixo você confere hardcore, rock alternativo, crossover, metal e outros gêneros que facilmente embalam uma bela session. Check!


Sonic Youth - 100%

O Sonic Youth existiu por exatos 30 anos, iniciando sua trajetória no rock alternativo em 1981 e encerrando no ano passado, tendo feito o último show da carreira aqui no Brasil. O vídeo de '100%' tem a assinatura do renomado diretor Spike Jonze, que já trabalhou com Weezer, Beastie Boys, Bjork, R.E.M., dentre outros. No clipe, o protagonista está envolvido em três histórias: um rolé de skate com sua galera, um suposto assassinato e uma festa, onde o Sonic Youth apresenta sua barulheira tradicional.



Agent Orange - Bloodstains

Na ativa desde o final da década de 70, mais precisamente 1979, o Agent Orange se destacou por ter sido uma das bandas pioneiras no 'surf punk', misturando seus poderosos riffs com melodias pop, acertando em cheio no gosto de skatistas e surfistas. O primeiro sucesso dos californianos, 'Bloodstains', foi incluído na trilha sonora do game, Tony Hawk's Pro Skater 4. Reconhecimento tardio, porém ainda válido.



Unsane - Scrape

Com uma mistura de metal, punk e post hardcore, o trio Unsane vem a 23 anos desferindo seu som pesado. A banda tem forte ligação com o skate e a música 'Committed' fez parte da trilha sonora da série de games Tony Hawk's Pro Skater. O clipe de 'Scrape' nada mais é do que uma coletânea de tombos sinistros, intercalados com imagens da banda em ação.



Dinosaur Jr - Over It

Outro grande grupo do rock alternativo, o Dinossaur Jr foi fundado em 1984, deu uma parada em 1997, e retornou às atividades em 2005 para a alegria de skatistas e roqueiros. Com bastante experiência no punk e hardcore, os músicos mantém raízes fortes no skate. No clipe de 'Over It', o guitarrista e vocalista J Mascis 'demonstra' todo o seu talento com o carrinho, enquanto os outros integrantes se divertem nas BMX. Ok, não são os caras nas manobras, mas vale o registro.



Suicidal Tendencies - Possessed to Skate

Simplesmente considerados como os criadores do gênero skatepunk e uma das bandas pioneiras do Crossover, o Suicidal Tendencies vem explodindo cabeças desde 1981, mantendo um público fiel e colecionando polêmicas. O clipe de 'Possessed to Skate' é a cara do som da banda: diversão, bagunça, skate e muito barulho, o verdadeiro pesadelo das famílias certinhas e conservadoras.



Mute - To Be With You

Vindos de Quebec, Canadá, o Mute está na estrada a 14 anos destilando seu hardcore melódico muito bem tocado, capitaneado por Étienne Dionne, que tem a tarefa de dividir os vocais e as baquetas. Em 'To Be With You', os caras estão mandando um som no bowl, enquanto um funcionário de uma skate shop abandona o seu posto e sai em cima do carrinho para encontrar sua garota que está curtindo a banda na pista. A potência vocal de Étienne garante um final surpreendente ao clipe.



Flogging Molly - Drunken Lullabies

Misturando instrumentos tradicionais da música celta, como violino, bandolim e acordeão, às guitarras distorcidas e bateria rápida, o Flogging Molly foi formado em 1997 pelo irlandês Dave King (vocal e violão) em Los Angeles, capital da Califórnia. 'Drunken Lullabies' está no disco homônimo de 2002 e o vídeoclipe mostra um fã indo de skate para um show da banda, mas depois de parar em bares para tomar algumas cervejas, o cara acaba perdendo a hora e não chega a tempo de acompanhar o irish punk do Flogging Molly.



Ultramen - Máquina do Tempo

Representando o Brasil, e fugindo do óbvio Charile Brown Jr, selecionamos os gaúchos do Ultramen, que fazem um som que une elementos do rock, samba, funk, música jamaicana e hip hop. A banda iniciou as atividades em 1991, gravou 4 discos, sendo um ao vivo, e participou do Acústico MTV Bandas Gaúchas ao lado de Cachorro Grande, Wander Wildner e Bidê ou Balde. Em 2008, os integrantes anunciaram o hiato do grupo, que dura até os dias de hoje. 'Máquina do Tempo' é um reggae muito bem tocado e foca na superação do ser humano.



Sublime with Rome - Panic

O Sublime é uma banda de ska punk que surgiu no fim dos anos 80 e esteve em atividade até 1996, quando o vocalista Bradley Nowell morreu por overdose de heroína. Depois de disputas judiciais com a família do falecido, os dois integrantes remanescentes retornaram em 2010 na companhia de Rome Ramirez sob o nome Sublime with Rome. Um ano mais tarde os caras lançaram um novo disco, tendo 'Panic' como primeiro single. O vídeo dessa música traz imagens da banda tocando ao vivo, cenas de caos urbano e um jovem que não larga seu skate nem sua bela namorada.



Trash Talk - Awake

A banda mais nova da nossa lista também vem da Califórnia, tem 7 anos de estrada, mas já vem fazendo bastante barulho no meio alternativo. Com um som voltado para o hardcore punk, o Trash Talk lançou o 4º álbum no último mês de outubro e coleciona alguns bons momentos, como uma música gravada com Keith Morris (Black Flag/Circle Jerks), turnês pela Europa e Japão, participações em renomados festivais e reconhecimento da revista Rolling Stone. As principais marcas no clipe de 'Awake' são os protestos contra a mídia e muita quebradeira, embalados pelas batidas ruidosas e rasgadas peculiares do grupo.



Children Of Bodom - Was It Worth It?

Para finalizar a nossa lista de hoje escolhemos uma banda finlandesa de death metal melódico, que está na ativa desde 1993 e que tem em sua discografia 8 discos de estúdio, 2 álbuns ao vivo e 3 EP's, além de um DVD gravado na Suécia. As influências do Children of Bodom são das mais diversas e vão do metal do Black Sabbath à música clássica de Mozart e Vivaldi, passando pelo virtuosismo do guitarrista Yngwie Malmsteen. O vídeo de 'Was It Worth It?' tem uma iluminação propositalmente baixa, o que não atrapalha a visualização das manobras e combina com o clima pesado da música, marcada por bons riffs e vários solos. Skate in fire!



Que outro clipe você indicaria pra nossa lista? Diz aí nos comentários!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Resenha - Atlas Losing Grip em BH + Promoção

Como vocês devem saber, o Atlas Losing Grip fez sua primeira passagem pelo Brasil na última semana para divulgar seu disco mais recente, State of Unrest. Sábado passado (17/11) foi a vez de BH receber os caras, que dividiram o palco do Matriz com as bandas Pense, Cordoba, Montese, Arc Over e Coiotes S.A..


O lançamento do State of Unrest no país ficou por conta da Burning London Sounds, selo independente daqui de BH que tem se destacado bastante no hardcore. O evento contou com um bom público que, antes da apresentação principal, curtiu as bandas locais, que estão em crescente desenvolvimento e trazendo de volta a BH a fama de gerar boas revelações na música alternativa, assim como foi com Reffer, Dreadfull, Diesel, dentre outras.

A banda Montese foi um dos destaques do evento. Foto: Daiana Arcanjo

O Atlas Losing Grip foi a penúltima banda a subir no palco e fez uma apresentação empolgada, enérgica e de altíssima qualidade, com a execução das músicas beirando a perfeição. Todos os discos foram lembrados por Rodrigo Alfaro e cia, mas o destaque da noite era realmente para o álbum mais recente. Algumas faixas como 'Logic', 'All a Days Work' e 'Different Hearts, Different Minds' fizeram a galera bater cabeça e se jogar no mosh. O ponto alto do show foi a música 'Unrest', que teve coro do público e emocionou a todos os presentes. O épico fechamento ficou por conta de 'Bitter Blood' e do guitarrista Gustav Burn se jogando no stage dive, garantindo um brilho a mais para a primeira passagem do ALG no Brasil.


Ainda teve a presença do Pense, um dos melhores grupos do hardcore nacional dos últimos anos e que sempre faz shows memoráveis em BH, que fechou a noite e fez com que a galera gastasse seu último fôlego, berrando em músicas como 'Dia Corrido', 'Coragem' e 'Espelho da Alma'.

Pense fechando a noite no último sábado. Foto: Daiana Arcanjo

Confira abaixo como foi a passagem do Atlas Losing Grip por aqui!
As fotos são da Daiana Arcanjo e você pode ver mais aqui: Atlas Losing Grip em BH.








PROMOÇÃO!

www.facebook.com/munccrew
www.facebook.com/burninglondon

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Do It Yourself - Entrevista: Dillema


O Do It Yourself dessa semana vem em edição especial e traz uma entrevista com a banda de hardcore Dillema! Na ativa desde 2006, os pernambucanos nos contaram sobre suas influências, o HC no Nordeste, processo de gravação do novo disco, entre outras coisas. Confira abaixo o que conversamos com os caras e conheça o som!


Pra começar, apresente a banda pra quem ainda não conhece.
A gente é uma banda de hardcore de Pernambuco que existe desde 2006. Mais especificamente, moramos mais da metade da banda na mesma rua, em Olinda, Região Metropolitana de Recife. Somos eu (Pablo) no vocal, Rhayann e Luan (irmãos), no baixo e bateria, respectivamente, Diogo e Mota nas guitarras.

Que bandas influenciaram o início do Dillema? O que vocês tem escutado ultimamente?
Já escutamos bastante Dead Fish, Reffer, Satanic Surfers, Nofx, Lagwagon e muitas outras coisas. De uns tempos pra cá, a gente escuta tudo isso e mais um monte de bandas nacionais como Bullet Bane, Rancore, Pense, Rótulo, Aliados 13, e gringas como Belvedere, This is a Standoff e Comeback Kid.

As músicas de vocês possuem letras com críticas às injustiças sociais e ao estado de indiferença das pessoas. Vocês acham que a música tem algum papel importante para mudar essa realidade?
Sem dúvida. Esse som faz a gente fazer amizades e refletir enquanto tamo junto, num show, por exemplo. Mas só a amizade que é feita, mesmo fora dos shows, faz com que uma galera se junte com o mesmo tipo de pensamento. O hardcore pode ser tanto o atrativo pra unir a rapaziada quanto o combustível pra fazer as ondas acontecerem. O problema é que muita gente não tem tempo pra fazer nada que não seja unicamente em prol de melhorar a própria vida. A galera do hardcore é um pouco diferente disso. Mas, infelizmente, só um pouco. Muito pouco, ainda.



Como é o processo de composição? Vocês se reunem ou cada um apresenta uma ideia e a banda desenvolve em conjunto?
Geralmente alguém faz alguma coisa em casa, tipo uma base, um vocal e já manda a real das bateras e da estrutura da música quando a gente se reúne no Mamae’s House, que é o home studio dos irmãos, onde a gente gravou o disco. Daí, a gente entra no estúdio com o objetivo de lapidar tudo isso durante um tempo.

Como foi a recepção do público para o "Expresso Barbárie"?
A gente ficou bastante feliz, porque realmente não esperávamos que tanta gente que curte hardcore, de vários lugares desse país enorme, fosse se comunicar com a gente pela internet, pra trocar uma ideia e pra falar o quanto curtiu o disco. Realmente, foi impressionante. Terminou que, com isso, fomos chamados pra tocar em quase todas as capitais do Nordeste e em alguns lugares do Sudeste e do Sul. Até agora só tivemos a oportunidade financeira de fazermos algumas capitais do Nordeste. Quem sabe o resto não aconteça após o próximo disco?

E a gravação do próximo disco? O que podemos esperar do "Resistência"?
Estamos muito empolgados com o que está vindo por aí. A banda passou por uma mudança de guitarristas desde o último disco e os caras estão vindo com umas ideias que estão deixando a gente de queixo caído. No último disco a gente tinha feito uma parada de juntar e reformar músicas que fazíamos desde 2006. Dessa forma é inevitável que apareçam algumas coisas desconexas com a atual vibe da banda. Mas agora não, a gente tá fazendo o disco num take só, digamos assim. Tamo muito empolgados. Acredito que realmente pode-se esperar um disco bem melhor de se ouvir do que o "Expresso Barbárie".

Algum integrante participa de outra banda?
Sim. O baterista Luan tira um grana tocando numa orquestra e o guitarrista Diogo tem mais duas bandas de projetos autorais chamadas Noite de Maio e Noite em Moscou. Eu tinha uma banda, chamada Xerk’s, que só gravou uma música mas que já era conhecida por várias pessoas aqui em Recife. Por motivos de força maior, a banda deixou de existir, mas quem quiser conferir, tem uma música nossa no Purevolume, não deve ser difícil de achar no google.



Pernambuco se destaca por seus ritmos e festas tradicionais. Qual a relação de vocês com esses gêneros?
A relação com o som da banda, quase nenhuma, apesar de que, vez ou outra, me passam pela cabeça umas quebradas com 2 ou 3 segundos de duração que lembram, teoricamente, quebradas rítmicas de sons como frevo ou maracatu. Mas respondendo de forma mais direta, acho que todo mundo da banda curte bastante esses dois ritmos (frevo e maracatu) e a festa mais tradicional e mais impressionante que vi na minha vida, que é o carnaval daqui. Não perco por nada.

O que vocês tem visto de interessante no hardcore do Nordeste? Alguma banda se destaca, festivais, a galera está se unindo para correr atrás de divulgação?
A galera está se unindo pouco. Interessante é Fortaleza, que rola muita coisa, mas ainda com pouca união. Recife tá devagar. Quem se destaca é Rótulo de Aracaju, Piron Heron de Fortaleza, Not My Problem de Maceió, White My Self e Born To Freedom de Natal e outras. Essas bandas são muito boas, escuto sempre.



Como está a agenda de shows do Dillema? Vocês tem tocado bastante ou estão focados na produção do segundo álbum?
Realmente tamo focando na produção do álbum. Tem aparecido convites para eventos cheios de coisas que nos desagradam aqui em Recife, furadas mesmo. Coisas que vão desde um som horrível a um organizador querendo lucrar e lucrar. Então, quando aparece uma tocada fora do estado, dependendo do esquema financeiro de passagens, a gente vai tocar feliz da vida e tem sido muito bom. Recentemente rolou um show da gente em Fortaleza que foi realmente emocionante, foi cacete! Mas a gente é cheio de trabalho e estudo, não dá pra organizar uma agenda de shows e fazer o disco ao mesmo tempo não. Mas já estamos negociando vários shows em outros estados para quando sair o "Resistência". Será um prazer se aparecerem mais, desde já, pra incrementar nossa agenda.

Valeu pela entrevista. Fica o espaço pra divulgação dos contatos da banda, agenda de shows, etc. Parabéns pelo som, abraços!
Pô, a gente agradece muito pelo espaço. Queremos divulgar mesmo a parada e quem quiser sacar a banda e falar com a gente, ficam os contatos: Tem o nosso Facebook, tem o Oi Novo Som, tem o Trama Virtual e tem o MySpace. Qualquer coisa, pode falar com a gente através do meu e-mail pabloodecastro@gmail.com. Um abraço, galera. Hardcore!

Lembramos que o primeiro cd dos caras está disponível no Trama Virtual! Pode baixar que é de graça! Compartilhe o som!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Monday Rock: The Bronx

O som de hoje no MUNC CREW é de uma banda de punk rock da Califórnia, que traz influências diretas da cultura latina em seu projeto paralelo. Curtam, The Bronx e sua variante mexicana, Mariachi El Bronx!


Formado em 2002, The Bronx faz uma mescla de punk, hardcore e garage rock para gerar um som bastante agitado e enérgico. Desde as primeiras apresentações os caras já chamaram a atenção de muita gente, tendo assinado seu primeiro contrato com uma gravadora após pouco mais de 10 shows (!). Nesses 10 anos de banda, houveram poucas mudanças no lineup, que hoje conta com os membros originais Matt Caughthran (vocais), Joby J. Ford (guitarra, backing vocals) e Jorma Vik (bateria), além de Ken Horne (guitarra, backing vocals) e Brad Magers (baixo, backing vocals), que entraram em 2006 e 2007, respectivamente.



Apesar de terem assinado com a major Island Def Jam, os integrantes do The Bronx ainda não se sentiam à vontade para lançar suas músicas por uma grande gravadora. Devido a isso, o grupo decidiu formar seu próprio selo, White Drugs, e por ele registraram o EP "Sure Death". "The Bronx", o primeiro full album, veio em agosto de 2003 e foi sucedido por mais um EP, "La Muerte Viva", lançado em novembro do mesmo ano. Nessa época, a banda gravou 2 vídeoclipes para as músicas 'They Will Kill Us All (Without Mercy)' e 'False Alarm', e saíram em turnê pelos Estados Unidos e Austrália para divulgar o trabalho.



Em 2006, a banda finalmente estreou na Island Def Jam com o segundo álbum, também chamado "The Bronx". Durante a gravação desse trabalho, o guitarrista Ken Horne, que tocava no The Dragons, fez uma participação em algumas músicas e posteriormente foi incorporado como membro da banda. O disco foi premiado como o melhor do ano pela revista britânica Rock Sound e alcançou a 36ª posição no ranking da Spin, renomada publicação novaiorquina. Os singles desse segundo registro foram 'History's Stranglers', 'White Guilt' e 'Shitty Future'.



Dois anos mais tarde, o The Bronx lançou seu terceiro disco homônimo e já contava com o novo baixista, Brad Magers, que substituiu James Tweedy. Nesse momento, a banda retornou aos lançamentos pelo selo próprio, o White Drugs. No mesmo ano, os caras receberam convites para tocar no famoso festival underground Vans Warped Tour e para participar do filme What We Do Is Secret, onde interpretaram a banda punk Black Flag, tocando a faixa Police Story.



Em setembro de 2009, a banda lançou o primeiro disco do Mariachi El Bronx, dedicado à música mariachi, gênero tradicional mexicano. Para a realização do projeto, o grupo convidou o músico Vincent Hidalgo, que contribuiu nas composições e gravações. Vários instrumentos típicos foram utilizados, como guitarrón, vihuela e jarana, além de percussão, trompete, violino e acordeon. As músicas 'Cell Mates' e 'Holy' foram escolhidos como singles e ganharam ótimos videoclipes. O Mariachi El Bronx foi muito bem recebido por público e crítica, e tocou em alguns festivais americanos e australianos. O segundo álbum foi lançado em agosto de 2011 e recebeu uma avaliação muito positiva do site AllMusic, que considerou "a produção e as performances mais nítidas" e "os arranjos mais ricos e complexos", finalizando a recomendação citando que o disco é "uniformemente forte e memorável".





O lançamento mais recente do The Bronx foi a música '4th of July', em comemoração à Independência dos Estados Unidos.



Abaixo disponibilizamos os full albums do The Bronx para download, além dos dois discos do Mariachi El Bronx.
Curta o som e compartilhe o conteúdo!

Downloads
The Bronx (2003)
The Bronx II (2006)
The Bronx III (2008)

Mariachi El Bronx (2009)
Mariachi El Bronx II (2011)


Siga a banda em seus canais oficiais:

Site Oficial - The Bronx
Blog Oficial - Mariachi El Bronx
The Bronx no MySpace
The Bronx no Facebook
The Bronx no YouTube

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Do It Yourself - Devotos

Depois de duas semanas, retomamos nosso espaço dedicado à música independente e voltamos com uma banda clássica do punk rock e hardcore nacional, que há mais de duas décadas vem fazendo muito barulho. Segue o som dos pernambucanos do Devotos!


Inicialmente chamada Devotos do Ódio, a banda foi formada em 1988 no bairro Alto José do Pinho, região pobre de Recife. Na mesma época em que apareciam bandas como Chico Science e Nação Zumbi e Mundo Livre S/A surgia esse que se tornou um dos grupos mais importantes do hardcore de Pernambuco, e até mesmo nacional. Os integrantes, Canibal (vocal), Neilton (guitarra) e Celo Brown (bateria), que não tinham dinheiro para comprar instrumentos, optaram por improvisar criando instrumentos de sucata e aprendendo a tocar sozinhos.



Seguindo uma linha diferente do que começava a borbulhar pela cidade através do “movimento” manguebit, o Devotos do Ódio se voltou para o som rápido e violento do hardcore (como faria o Sheik Tosado alguns anos depois). Inspirados por bandas como Ramones e Sex Pistols, além da crescente cena punk rock de São Paulo, o grupo despejava sua revolta em letras que denunciavam as dificuldades enfrentadas pela população mais pobre do Recife.



No início dos anos 90, a banda começou a conquistar seu espaço em festivais, vencendo o Recife Rock Show em 1993. A vitória no festival possibilitou a assinatura do contrato com a gravadora BMG (atual Sony) e o lançamento do cd de estreia, Agora tá valendo (1997). Esse álbum já trazia a música que se tornaria a mais conhecida da banda: Punk Rock Hardcore Alto José do Pinho.



O segundo disco da banda foi o último realizado através de gravadora. E também foi nesse período que a banda passou a se chamar apenas Devotos. O disco homônimo saiu em 2000 pelo selo Rockit, do Dado Villa-Lobos (Legião Urbana). Nesse disco, os caras contaram com a participação de Herbert Viana, na versão que fizeram para a música ‘Selvagem’, dos Paralamas do Sucesso. Três anos depois, foi lançado o álbum Hora da Batalha e, no ano seguinte, o EP digital Sobras da Batalha (2004), com faixas que não entraram no disco anterior. O registro de estúdio mais recente foi gravado em 2006: Flores com Espinhos para o Rei.



Em comemoração aos seus 20 anos, em 2008 o Devotos realizou um show em Recife, no bairro onde a banda nasceu. A apresentação foi registrada no CD /DVD Devotos 20 Anos - Ao Vivo (2009) e contou com as participações especiais de Clemente (Inocentes e Plebe Rude), Zé Brown (Faces do Subúrbio), Adilson Ronrona (Matalanamão) e Lirinha (Cordel do Fogo Encantado). Ainda em comemoração às duas décadas, o jornalista musical Hugo Montarroyos lançou o livro "Devotos: 20 Anos", que além de falar sobre a história da banda, conta como nasceram outros importantes grupos no bairro Alto José do Pinho, como o Faces do Subúrbio.



Abaixo disponibilizamos os links para download da discografia de estúdio do Devotos. Baixe os discos ou se preferir descolar o material físico, clique aqui.

Agora Tá Valendo (1997)
Devotos (2000)
Hora da Batalha (2003)
Sobras da Batalha - EP (2004)
Flores com Espinhos para o Rei (2006)
Devotos 20 Anos - Ao Vivo (2009)


O site oficial da banda está fora do ar. Acesse o MySpace/Devotos e conheça mais sobre a banda! Veja os vídeos no canal oficial do YouTube e acompanhe também pelo Facebook! Aproveite e compartilhe a ideia e o conteúdo do Devotos!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Do It Yourself - Entrevista: COLT 45

Terça-feira é dia de música independente no MUNC CREW e hoje vamos trocar uma ideia com uma das bandas de maior destaque do underground mineiro atual: COLT 45! Na entrevista, o vocalista Marcelo Santana nos fala sobre as influências da banda, shows, a cena atual do Metal mineiro, projetos e várias outras coisas bacanas. Check!



Marcelo, pra começar apresente o Colt 45 pra quem ainda não conhece.

E ae galera do MUNC CREW, grande abraço a todos e muito obrigado pelo espaço. O Colt é uma banda de Metal daqui mesmo de Belo Horizonte, nascida em Agosto de 2006. Na época tínhamos uma proposta de compor músicas mesclando Metal Tradicional e Hard Core NY, que era o som que tínhamos mais envolvimento na época, porém, as coisas evoluíram, os gostos e atitudes mudaram e hoje em dia acreditamos fazer um som bem mais pesado e além de tudo bem mais maduro do que antes, tendo o Death Metal como principal influência, mas não se prendendo totalmente ao estilo. Dentro desses 6 anos tivemos algumas mudanças na formação e atualmente os integrantes: Marcelo Santana (Vocal), Luis Augusto (Guitarra), Rafão Reis (Baixo), Caio Ribeiro (Guitarra) e Vinícius Diniz (Bateria).

Quais são as bandas que influenciam e ajudam a definir o som do Colt 45?

São bandas tanto da velha escola do Metal Extremo quanto as de agora, como por exemplo: Cannibal Corpse, The Black Dahlia Murder, All Shall Perish, Behemoth, Job For A Cowboy, Meshuggah, Napalm Death, Pantera. Muita coisa, na verdade. Todos nós estamos sempre ouvindo coisas novas e velhas o tempo todo. Vamos tentar tirar o melhor das coisas.

Como rola o processo de composição das músicas?

Atualmente o primeiro passo para a composição parte das guitarras. Luis e/ou Caio trazem algum Riff ou até mesmo uma música quase completa e nisso juntamos com o Vinícius para começarmos a composição da bateria. Nisso eu tento acrescentar algumas ideias, o Rafão também tem grande parte no processo. Assim com a música já quase 100% estruturada eu venho com a linha de vocal e as letras.

Quais os temas principais que vocês abordam nas letras?

As letras abordam vários assuntos, como incitação a violência em vários aspectos e de várias formas de ódio ou repulsa a um determinado assunto, como política ou defeitos que nós humanos temos, como mentiras, inveja e outras coisas nojentas que só nós somos capazes. Outro ponto que abordamos atualmente está relacionado a religião e as coisas ruins que ela traz pro nosso mundo. Como manipulação das mentes das pessoas, a questão do fanatismo criado a favor dela, onde as pessoas deixam de viver a única vida que têm para ficarem em função de algo que elas nem sequer sabem que se realmente existe e acabam perdendo suas vidas, dinheiro, tempo... Tudo! A vida é uma só e aproveite da forma que quiser, sem dever e/ou temer ninguém.



Você tem bom alcance vocal, variando entre os guturais graves e os berros rasgados. Rola alguma preparação pra isso ou é no peito e na raça mesmo?

Cara, antigamente era tudo no peito e na raça mesmo. Até então, nos primeiros 3 anos da banda o vocal que eu tinha me atendia e atendia também ao som da banda. Porém, as coisas mudaram e eu tive que me adaptar, tive que mudar, ou então, eu não conseguiria fazer parte da evolução dos caras. Hoje em dia tem sim um preparo, um estudo referente aos vocais graves e também com os agudos. Todo esse preparo e estudo que tive, e pretendo retomar o mais breve possível, eu devo ao grande amigo e professor João Vitor, que atende pelo apelido de "Zamfir". Foi por causa dele que eu mudei meu estilo de cantar, aprendi MUITA coisa em muito pouco tempo, mas ainda estou bem no início. Tenho muita coisa pra aprender. Quem tiver o interesse entre em contato conosco que passo o contato do Zamfir. O cara é Mestre.

No início do ano, a banda passou por um período conturbado após o falecimento do baixista Muzzy. Como foi voltar às atividades depois dessa fatalidade?

Pois é, fomos todos pegos de surpresa. Foi uma coisa nova pra nós. A maioria de nós, não tínhamos perdido um amigo tão próximo assim. O sentimento foi e é de muita tristeza. Foi foda. Ainda mais por algo que foi totalmente inesperado.

A volta às atividades foi dolorosa, porém, tínhamos que fazer. Ele com certeza amava fazer parte dessa banda. Investia tempo, dinheiro, estresse, amor na parada. Nós o conhecíamos muito bem e parar era a última coisa no mundo que queria que fizéssemos. Com certeza ele daria e dá a maior força pra continuarmos. Fizemos isso por ele e por nós mesmos. Uma espécie de lição de vida, ou sei lá, uma nova experiência para amadurecermos. Então, posso dizer que não foi algo negativo, muito pelo contrário. Foi extremamente motivador, positivo e importante, tanto pra nós como banda, como amigos e familiares. O cara merece e modéstia a parte nós também. Não estamos aqui atoa.



Sabemos que a banda está se preparando para gravar o primeiro videoclipe. Como está sendo esse projeto? Existe alguma previsão para o lançamento?

Sim, estamos mesmo. É um sonho meu desde adolescente fazer um projeto desses e um sonho da banda. Sem falar que achamos extremamente necessário para o nosso currículo também. O projeto no momento está em "pausa". Éramos pra ter sido concretizado ainda em Junho desse ano, porém, por infelicidade nossa, na data marcada, fomos avisados que não poderíamos utilizar o espaço que pretendemos e agora remarcar está um pouco complicado, por questões profissionais do local e também do nosso amigo Gustavo Black que está bem atarefado com suas coisas pessoais profissionais. Mas temos esperança de gravar o clipe ainda em 2012. Vamos aguardar e torcer.

Além da gravação do clipe, quais outros projetos vocês tem em mente?

Bom, temos em mente o lançamento do nosso EP "The Uprise Of Rotten", que por problemas técnicos de última hora não conseguimos lançá-lo até agora e estamos finalizando e consertando alguns detalhes que são imprescindíveis para que fique extremamente da maneira que a gente precisa que fique. Já era pra estar no ouvido da galera já a alguns meses, mas por algumas infelicidades, não foi possível. Sem falar também no projeto de novos Merchandisings da banda. Temos coisas legais pra lançar. Acredito muito que a galera irá curtir, principalmente a nova camisa da banda, que tem muita procura, mesmo sem anunciarmos praticamente nada. A arte da camisa nova ficou MUITO legal e queremos confeccioná-las e botar na mesa pra galera o mais breve também. Aguardem!

Além do Colt 45, você faz parte de outras bandas. Fale dos projetos paralelos dos outros integrantes.

Isso mesmo. Atualmente eu faço parte junto com o Rafão de outra banda que chama Abate. Além da Abate faço parte da Inviolence junto com o Caio e o Vinicius. O Caio também é integrado ao Dilúvio e o Vinicius é também integrante da Burn The Sun. O Luis tem uma banda, porém já fora do Metal. A banda dele é a Stereotone. Uma banda com um som experimental que mistura Samba Rock, MPB, Jazz. A banda é muito boa. Aliás, todas as bandas são muito boas. O pessoal deve procurar e correr atrás. Tem muito material legal.

O Colt 45 está sempre com a agenda de shows bem movimentada e já chegou até a se apresentar com o Brujeria no Music Hall. Quais os outros shows foram marcantes na carreira da banda?

Nossa, já tivemos muitos shows marcantes. Esse ano, além do show com o Brujeria, dividimos palco também com o Drowned e Facínora, no lançamento do último CD do Drowned, o "Beliggerent". Era um show que esperávamos já desde o ano passado. Fizemos um ótimo show junto com os parceiros do Expurgo, em uma das edições do "Stone Metal Fest". Além deles, rolou Necrobiotic, banda foda de Divinópolis. Um outro evento que rola de ressaltar também foi uma das edições do "BH Metal Fest", que além de nós também teve Tormento e mais um tanto de banda foda. O evento lotou e a galera bateu cabeça até rachar o pescoço. Enfim, já rolou muita coisa boa esse ano e ano passado. Ficaria uma lista imensa aqui falar de todos eles. E esse ano ainda já temos algumas datas importantíssimas agendadas. Uma delas será o show de aniversário do Hammurabi, no dia 26 de agosto no Matriz. Os caras estão completando 6 anos de estrada e por coincidência, a data do show é a data que nós do Colt 45 também comemoramos 6 anos. Os caras chamaram muita banda foda e uma delas é o "Hellcome". Banda que tem marcado presença aqui em Belo Horizonte já há muito tempo. Acho sempre ducaralho dividir palco com eles. E no cast ainda tem o Nerco Chaos. Banda de São Paulo que estão com um destaque sensacional. Quem for nesse evento e quer presenciar coisa extrema e boa, vai ser o ideal.



E o show que vocês fizeram com a galera bizarra do UDR? O público foi muito diferente do que vocês estão acostumados?

Esse show deu o que falar. Nós mesmos não sabíamos o que esperar e o que aconteceria nesse show. Muita gente reprovou por fazermos parte desse evento, pelo estilo que o UDR faz parte, mas ao mesmo tempo teve muita gente que aprovou a parada. Nós fomos e entramos de cabeça na parada. Queríamos mesmo fazer parte daquilo e não nos arrependemos. Foi foda pra caralho. Shows diferentes e atípicos são ótimos pra sair da rotina, alcançar outros públicos. E foi o que aconteceu. Na noite em que rolou o evento, 99% da galera que foi, era galera que curte Metal em todas suas vertentes. Então, vimos logo no início que estávamos em casa. E a galera correspondeu muito com a gente. Tinha muita gente na frente batendo cabeça, outros arregaçando no mosh. Sem falar que recebemos vários elogios logo após o show e o mais legal eram pessoas falando que nunca tinham ouvido a banda, que gostaram muito e que vão acompanhar e apoiar. Valeu demais esse corre "bizarro". O show do UDR foi foda. A galera pirou no show deles e no final tava todo mundo se divertindo. É o mais importante. Ah, e sem falar que esse show já estávamos planejando desde o ano passado. Era uma ideia que o Muzzy teve e que ele queria por em prática. Achamos bizarro, mas topamos. Após o ocorrido, nos sentimos ainda mais com a obrigação de concretizarmos esse show, por nós e também por ele. Ele que deu o primeiro passo. Ainda bem que o UDR topou fazer a parada e outras pessoas também se envolveram e conseguimos concretizar o corre. Foi bizarro e especial. Um dos shows mais divertidos do ano.



Marcelão, valeu pela entrevista! Fica o espaço pra divulgar os contatos da banda, agenda de shows, etc. Parabéns pelo som, abraços!

Eu que agradeço a oportunidade e muito obrigado novamente pelo espaço cedido. Quem ainda não conhece o som do Colt 45 é só acessar nosso Myspace ou então acompanhar as notícias e novidades da banda pela nossa fanpage no Facebook. É só mandar um "Curtir" lá e acompanhar. Mais do que isso, compareçam aos shows, ajudem a movimentar a cena local em qualquer lugar que vocês façam parte. Belo Horizonte é a capital do Metal e não é atoa. Tem muita gente suando a camisa para as coisas aqui rolarem. Todos nós precisamos disso. Valeu MUNC CREW!

Marcelo Santana e COLT .45

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Entrevista - F. Nick (Fistt)

Nessa semana, a nossa seção DO IT YOURSELF foi especial sobre o FISTT e hoje publicamos a entrevista que fizemos com o vocalista Fabiano Nick. Conversamos sobre a banda, shows, mercado fonográfico e otras cositas más! Confira!


MUNC CREW: Nick, o Fistt é uma das bandas que eu conheço que mais teve troca de integrantes durante a carreira (Hahaha). Quais impactos essas mudanças podem gerar? O que muda durante o processo de adaptação às novas formações?

F. Nick: Na verdade nosso maior problema foi sempre nas guitarras, na solo por exemplo, o Mirtão ficou do começo da banda até 2003, saiu e voltou em 2006 e ficou até 2012, aí entrou o Ricardo. A primeira vez que tivemos uma segunda guitarra foi em 99, entrou o Fabrizio, depois o Bauer, aí mudou bastante, foi o Crildo, Karacol e hoje o Dulino. Na bateria o Birão está há 12 anos na banda, teve algumas ocasiões em que ele ficou fora por uns meses, mas já voltou em seguida, então nem considero muito isso. Acho normal essa troca de integrantes, é complicado você manter um time único por quase 2 décadas e todo mundo dando prioridade só pra isso, acho que todo mundo sabe, mas é praticamente impossível viver de banda de rock no Brasil. Uns casaram, tiveram filhos e acaba ficando quem consegue conciliar, acho normal e na questão do som todo mundo que toca na banda faz o que a banda pede, então a gente não tem umas viagens do tipo “vamos fazer algo como banda x ou y”, nós fazemos algo como tem que ser pro FISTT, como sempre foi e acho que isso que mantém a banda viva e mesmo esses integrantes que ficaram por pouquíssimo tempo, tem um lugar importante em tudo isso.

Você está a 18 anos à frente do Fistt, um tempo bastante considerável para uma banda independente. Qual é o maior motivador pra se manter na estrada?

F. Nick: Eu curto pra caramba o que eu faço, coloco praticamente toda minha energia nisso e da última vez que não consegui fazer isso parei por alguns meses, vi que não conseguia ficar sem isso e voltamos tocar. Eu sei que não toco na banda mais famosa do mundo nem nada, mas um amigo meu me disse esses dias algo muito legal: "o FISTT não tem fãs, o FISTT tem amigos". Quem vai a um show nosso sente isso, é uma liga muito forte que faz você se sentir parte daquilo e acho que isso é a coisa mais importante pra banda. Nós não estamos na mídia, não aparecemos na tv e nem na Capricho, estamos tocando em lugares pequenos por todo Brasil e temos o respeito total dessa galera, bandas, é algo que não tem preço e poucos conseguem fazer isso e estamos aí há 18 anos pra provar que eu não tô mentindo.

Sempre que eu penso na banda, me vem a mente a singela homenagem que o Jamanta fez pra você num show em Belo Horizonte. Que outro tipo de loucura/tosqueira de fã já rolou nos shows ao longo desses 18 anos?

F. Nick: O Jamanta é doido haha, quando vi aquilo eu rachei de dar risada, foi realmente muito engraçado e eu sempre conto essa história dele por aí. Sempre rolam umas coisas engraçadas, acho que hoje em dia o pessoal tá mais na manha disso mas na época do “Finais iguais” a coisa era mais paulera. Lembro de uma ocasião em Recife em que eu tive que ficar falando “poRRRta” umas 50x pois o pessoal do nordeste achava nosso sotaque a coisa mais engraçada do mundo, coisas assim são legais hehe.

O EP "Hasta La Vista, Junior!" foi lançado recentemente e recebeu muitas críticas positivas do público. Como vem sendo a recepção das músicas novas nos shows?

F. Nick: Tem sido muito legal, começamos a tour agora, mas desde o primeiro show em Sorocaba o pessoal já estava cantando “Tudo bem?” e “Entre o dia e a noite” que foram os carros chefe do EP. Vamos fazer um clipe nos próximos dias e deve ajudar mais ainda na divulgação, mas o resultado está muito satisfatório. É um EP, mais fácil de trabalhar, talvez se tivéssemos feito um full seria diferente mas a experiência foi bem legal, acho que é o melhor caminho nessa época de mp3 a toda, redes sociais e afins.

Constantemente o Fistt é convidado para tocar com grandes bandas internacionais, como foi com o Bad Religion, Marky Ramone, Shelter, US Bombs, dentre outros. Qual a sensação de tocar com ídolos da música e até seus próprios ídolos?

F. Nick: Bad Religion é uma sensação indescritível, você ali no palco com os caras, o Brooks assistindo o show nosso inteiro, cara, não tem preço isso. Eu tenho um carinho especial pelo Bambix também, participamos da primeira e segunda tour deles no Brasil e viramos amigos, quando rola isso é muito maneiro.

Uma vez li em uma de suas entrevistas que o ZonaPunk tinha um projeto para lançar o "Finais Iguais, Histórias Diferentes" em LP. Ainda existe essa possibilidade? Como você vê esse 'renascimento' do vinil no mercado fonográfico?

F. Nick: O Wlad me falou isso e não falei mais com ele sobre, mas acredito que aconteça a qualquer momento, se ele não fizer eu devo fazer pela Oba! Records também, seria fodão ver esse álbum em vinil. Cara, eu não trabalho com vinil na Oba! no momento, mas vejo o pessoal da Laja fazendo isso e pelo visto o resultado é muito legal, vou me enfiar nessa a qualquer momento e aí posso dar uma posição melhor.

Vocês já tiveram a oportunidade de trabalhar em parceria com um selo filiado a uma grande gravadora. Como foi esse período? Quais as vantagens e desvantagens de trabalhar nesse esquema em comparação às pequenas gravadoras independentes?

F. Nick: Foi o pior período da banda em 18 anos. Todo mundo achou que a coisa iria funcionar de uma forma legal, não aconteceu nada disso. Tiveram algumas coisas bacanas como distribuição digital, isso realmente aconteceu, mas pra uma banda do nosso porte (pequena pra mainstream) não gera resultado algum. Pra ser sincero a banda praticamente estava acabando nessa fase pois qualquer expectativa nossa não chegava a lugar algum e qualquer coisa que eu fizesse pela Oba! Records geraria mais resultado e todo mundo viu pelo “Hasta La Vista, Junior!” o barulho que rolou. Tínhamos um disco bem produzido, pago do nosso bolso, gravado no estúdio mais top do Brasil, com o produtor mais legal e o selo só precisava fazer aquilo andar, divulgar. Um dia eu falo tudo o que eu achei disso, abertamente.

A Oba! Records também sentiu os impactos da tão falada crise do mercado fonográfico? Quais foram as adaptações a essa nova realidade e no que a internet pode ajudar as bandas locais? Como é a relação da Oba! com essas bandas?

F. Nick: Claro! Algumas bandas da gente estavam vendendo 2-3 mil discos e num prazo de 6 meses não vendia nem pra pagar a prensagem, foi uma paulada, pois a gente investia muito na divulgação e produção. A princípio muitas bandas pensaram “nossa, agora a gente pode fazer tudo, fazer disco, vender” – engano. Você ter um selo junto é pra ter um parceiro, preocupação da banda é fazer show, tocar direito, selo tem que distribuir, fazer jornal, revista e as bandas com o tempo começaram a ver que é complicado fazer esse trampo todo. A Oba! se concentrou mais na Oba! Shop nos últimos 5-6 anos, voltamos a fazer algo nesse EP do FISTT, mas tenho vontade de fazer algo maior em breve, venho adiando isso há tempos.

Existe algum projeto para lançar a 2ª edição da coletânea "30 segundos é muito"?

F. Nick: Tenho vontade, iniciativa pra abraçar já não sei. Dá trabalho demais, é complicado você trabalhar com 138 bandas, se levar uma média de 4 integrantes cada, dá uns 552 egos diferentes, não sei se tenho saco pra isso de novo.

E os projetos paralelos? O SNIF! ainda existe? Sabemos que o Ricardo é do Sally's Home e o Dulino tem o Perturbadores de Silêncio. É fácil conciliar os projetos e os trabalhos de todo mundo?

F. Nick: SNIF! é sempre projeto de férias da gente, esse ano não tocamos, mas podemos fazer algo a qualquer momento. Dos caras é de boa, o FISTT está em tour então você sabe as datas bem antes, não é todo final de semana que tocamos também então sobra tempo pra outras bandas, pra família, pra namorada, pro gato e pro cachorro, é bem de boa.

Como está a 'cena' underground por aí? Quais bandas tem se destacado em Jundiaí e adjacências?

F. Nick: Tá morna. Tem o Sallys Home do Ricardo que sempre tão na correria e o Perturbadores de Silêncio do Dulino que pra mim é a banda mais legal que surgiu nos últimos anos por aqui. A galera do Betterman tá começando o seu caminho e tem feitos coisas positivas e o Machinage que tem o Bauer que já foi nosso guitarrista vem despontando no cenário nacional e gringo do metal. Tem bandas legais, mas precisam surgir mais.

Nick, obrigado pelo tempo dispensado ao MUNC CREW. Como é de praxe, fica o espaço pra você deixar as últimas palavras, beijos, abraços e convocar o povo pro show de domingo em Belo Horizonte! Valeu!

F. Nick: Até domingo mineirada e eu vou tá lá pra encher o saco das Raposas gritando “GALOOOOOOO” no show. Em MG eu sou Atlético, desculpem haha.


Lembrando mais uma vez, o FISTT toca em Belo Horizonte no domingo e vai até rolar cover de No Use For A Name em homenagem ao vocalista Tony Sly. Confira as informações logo abaixo!

Serviço:
FISTT (Jundiaí - SP) - Hasta La Vista, Junior!
Dia 5 de agosto - Domingo - 14h
Shows de abertura com ARC-OVER, ATITUDE CONTRA (SP), MONTESE, CORDOBA, ALL-REVERSO e RETOMA.
Matriz Casa Cultural - Rua Guajajaras, 1353 - Centro - 3212-6122
Ingressos: $12 (antecipados) e $16 (na porta)
/