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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Resenha porca sobre Porcas Borboletas

[Tá postado como Daniella mas o texto é do Thiago!]


No dia 26 de junho, o bando das Porcas Borboletas lançou o terceiro (e homônimo) disco, dando fim a ansiedade dos fãs, que já durava 4 anos.


A faixa de abertura, 'David Bowie', vem bradando um amor desencontrado, travestida em um rock com uma linha marcante de cordas.


'Todo mundo tá pensando em sexo' é auto explicativa, com direito a conselhos (ou seria um convite?) de Danislau e cia a respeito da atividade física mais prazerosa da vida humana e não humana.

Uma série de experiências frustradas marcam a existência do personagem cantado em 'Tudo que eu tentei falhou', aliás, a fala se repete em 'Festa Terror', que mostra mais uma tentativa sem sucesso por parte do rapaz (?) em busca de diversão.

Duas coisas já feitas pela banda voltam a aparecer nesse disco: um poema musicado - agora é a vez de Paulo Leminski com 'Only Life' - e uma citação ao patrão Silvio Santos na faixa 'Valéria', como ocorrido na música 'Estrela Decadente', presente no segundo disco da banda. São fatos bastante isolados, é verdade, mas a vale a pena ressaltar.

Como sempre, não há censura com as palavras. Essa característica ajuda a montar a personalidade da banda, e aqui pode ser vista na profética 'Fim do Mundo' e na conformada 'Infelizmente'.



As duas últimas músicas finalizam o ótimo disco de forma bem dançante e animada. 'Giro' traz raiva e excitação, ódio e desejo, em uma conversa curta e em tom de despedida com retorno marcado. Enquanto isso, 'Wellington' tem uma letra meio maluca que até parece um diálogo de um casalzinho infanto-juvenil com direito a diminutivo, xingamentos bobos e apelidinho para sei lá o quê (whatafuck is Pericleto? Haha), fechando os trabalhos com um ritmo convidativo a palmas e backing vocal do ouvinte.



Mais um disco de rock divertido com muita loucura e experimentalismo, resumindo, mais um trampo foda de uma banda cada vez mais foda. Dá-lhe Porcas!



Baixe o disco!
O álbum está disponível no site oficial da banda. Só cadastrar seu nome, e-mail e cidade e o download é liberado!

domingo, 19 de maio de 2013

Queens of the Stone Age - ...Like Clockwork

Um dos discos mais esperados do rock alternativo nos últimos anos vazou na interweb. Os americanos do Queens of the Stone Age, que não lançavam um novo trabalho desde 2007, escalaram um timaço de convidados especiais, se trancaram no estúdio e finalmente 'nos apresentaram' o sucessor de "Era Vulgaris".


A espera pelo novo trabalho da banda foi longa, 6 anos, e isso causou uma enorme expectativa aos seguidores do Queens of the Stone Age. O barulho aumentou quando as participações especiais foram anunciadas e um disco épico começou a ser desenhado na imaginação dos fãs. Os convidados são Sir Elton John, Trent Reznor (Nine Inch Nails), Alex Turner (Arctic Monkeys), Jake Shears (Scissors Sisters), Broddy Dale (Distillers), James Lavelle, além de Dave Grohl (Foo Fighters), Nick Oliveri, Mark Lanegan e Alain Johannes, integrantes que fizeram parte de um dos melhores álbuns e também o mais conhecido da banda, "Songs for the Deaf".


Produzido pela própria banda e intitulado como "...Like Clockwork", o disco traz 10 faixas bem diferentes e que pouco lembram o que o QotSA já havia feito anteriormente. Abrindo os trabalhos de forma soturna e arrastada, 'Keep Your Eyes Peeled' vem com uma boa base de baixo e bateria feita por Michael Schuman e Joey Castillo, que mesmo tendo saído da banda no fim do ano passado, deixou sua marca em três músicas. "I Sat by the Ocean" é um rock com os riffs característicos do grupo e poderia se encaixar facilmente em outros álbuns como "Rated R" ou "Era Vulgaris" ou até mesmo em algum registro do Eagles of Death Metal, projeto paralelo de Homme com o loucão Jesse Hughes. O clima volta a ser sombrio com "The Vampire of Time and Memory", uma balada em que o piano se destaca e te convida a curtir a viagem de olhos fechados, sem se preoucpar com mais nada. É também a primeira das seis músicas em que Dave Grohl assume as baquetas. Aliás, em todo o disco a bateria aparece tímida, sem a mesma 'violência' e voracidade dos tempos de "Songs for the Deaf".



Depois de sonhar acordado, o momento dançante de "...Like Clockwork" é garantido com "If I Had a Tail", que ainda tem as vozes de Turner, Oliveri e Dalle no finalzinho. Primeiro single do disco, "My God Is the Sun" teve sua estreia mundial em terras brasileiras, durante o festival Lollapalooza em março e foi muito bem recebido pelo público presente. Pode ser apenas uma maluquice da minha mente doente, mas essa faixa lembra os tradicionais ritmos indígenas, talvez pelas suas maracas/chocalhos e pelo andamento em certa parte da música, além do nome ser bastante sugestivo. Outro ponto a se destacar na canção de número 5 é o trio de guitarras que confere o peso necessário para o bate cabeça. Dando sequência, "Kalopsia" é definitivamente a mais viajada do álbum, começa calma e lenta, cresce no refrão e fica tensa e pesada. Seria a música perfeita para que Mark Lanegan soltasse sua voz grave e rouca, mas não aconteceu. Em compensação, a faixa ganha a presença de Trent Reznor, frontman do Nine Inch Nails. A variada "Fairweather Friends" é o registro que mais teve participações, nada menos que 4 convidados: Reznor e Oliveri repetem a dose, Lanegan e Elton John complementam a gravação.



"Smooth Sailing" tem cara de single com uma pontinha no pop e traz a voz aguda de Jake Shears, líder do Scissor Sisters, ajudando a caracterizá-la como tal. Uma das melhores músicas do disco ficou para os finalmentes... "I Appear Missing" é daquelas de embrulhar o estômago e deixar o cérebro confuso, seja pela música em si, pela letra ou pelo clipe. Baixando as portas do buteco, a faixa que dá nome ao disco se inicia com voz e piano, fazendo com que o disco se encaminhe para o seu fim de forma tranquila, mas o clima sombrio persiste com o aviso de Josh Homme: "Uma coisa é clara: é tudo ladeira abaixo a partir daqui."



O balanço final é um trabalho onde o QotSA dá uma notória desacelerada em seu som, porém, a banda mantém o seu altíssimo nível. As participações ocorreram de forma muito comedida, às vezes até imperceptíveis. A respeito dos clipes, vale a pena conferir os vídeos que o QotSA vem soltando no decorrer dos dias, são animações bizarras que casam bem com a profundidade das canções. Como dito no começo deste texto, a esperança era por um disco épico. Pois bem, não aconteceu, mas está a léguas de distância de qualquer desapontamento.


Download - Queens of the Stone Age - ...Like Clockwork (2013)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Resenha - Cachorro Grande em BH

Na última quinta-feira (04), os gaúchos da Cachorro Grande desembarcaram na casa de shows Granfinos, em Belo Horizonte, para se apresentarem em um evento da cerveja que "desce redondo", que contou ainda com a presença da boa banda mineira Pequena Morte, além de DJ, grafite e intervenções teatrais pra lá de malucas. Aproveitei a noite agradável para tomar algumas brejas e curtir o rock 'n roll da gauchada, que contaremos como foi pra vocês.


Entrei na casa por volta das 23h30 e já havia um bom público curtindo o ska da Pequena Morte, banda que abusa das onomatopeias em suas canções (fator que faz com que minha namorada e colega de blog, Daniella Salles, ame o grupo de paixão. Só que não. Hehe). Faixas como 'Bom', 'Pouco a pouco' e 'Bararuê', que serviram pra aquecer a galera para o que estava por vir. Depois do primeiro show da noite e alguns sucessos do rock atual no set do DJ, a atração principal já estava pronta para agitar o Rock.

O Cachorro Grande subiu ao palco após uma curta introdução instrumental e começou com dois hits bastante conhecidos do público, 'Você não sabe o que perdeu' e 'Hey Amigo!', já demonstrando que não estavam ali pra brincadeira. 'Baixo Augusta', faixa que dá nome ao disco mais recente dos caras, veio na sequência acalmando os ânimos e prendendo a atenção dos presentes aos riffs do guitarrista Marcelo Gross, que seguiriam pelo resto da noite. Muito bem humorados como sempre, os integrantes interagiram bastante com a galera, principalmente o vocalista Beto Bruno que até "serrou" uma cerveja de alguém que estava na grade e voltou a soltar seus berros em músicas como 'Dance agora', 'Que loucura' e 'Conflitos Existenciais'.


Uma das coisas mais bacanas nos shows da Cachorro Grande é a participação dos outros integrantes nos vocais (exceto o tecladista Pedro Pelotas), outra influência dos Beatles, além da influência claríssima na sonoridade da banda. Marcelo Gross representa bem nas faixas 'O que você tem' e 'Dia perfeito', o baixista Rodolfo Krieger solta a voz na ótima 'Deixa fudê' e o baterista Gabriel Azambuja canta na balada 'Nada a ver'. Outro ponto positivo é que o show passa por canções de todos os discos: 'A alegria voltou' e 'A hora do Brasil' do álbum "Cinema" (2009); 'Você me faz continuar' e 'Roda Gigante', de "Todos os Tempos" (2007); 'Velha Amiga', 'Bom Brasileiro' e 'Sinceramente' do "Pista Livre" (2005). Aliás, essas duas últimas fizeram com que o público cantasse a plenos pulmões, conferindo momentos emocionantes para a apresentação.


Com o show encaminhando-se para o seu final, os fãs começaram a fazer seus pedidos por músicas antigas da banda e foram atendidos com a dupla final 'Lunático' e 'Sexperienced', faixas que abrem o primeiro e homônimo álbum da Cachorro Grande, gravado em 2001. Com o jogo ganho, os gaúchos voltaram para o bis com o clássico dos ingleses do The Who, 'My Generation', tocado de maneira mais acelerada pelos gaúchos. Ótimo show onde banda e público se divertiram em iguais proporções. E que reforça a minha teoria: se tem cerveja gelada no palco é sempre certeza de shows quentes e divertidos.




Veja mais fotos do show no flickr do fotógrafo Jocelito Camargo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Resenha - Atlas Losing Grip em BH + Promoção

Como vocês devem saber, o Atlas Losing Grip fez sua primeira passagem pelo Brasil na última semana para divulgar seu disco mais recente, State of Unrest. Sábado passado (17/11) foi a vez de BH receber os caras, que dividiram o palco do Matriz com as bandas Pense, Cordoba, Montese, Arc Over e Coiotes S.A..


O lançamento do State of Unrest no país ficou por conta da Burning London Sounds, selo independente daqui de BH que tem se destacado bastante no hardcore. O evento contou com um bom público que, antes da apresentação principal, curtiu as bandas locais, que estão em crescente desenvolvimento e trazendo de volta a BH a fama de gerar boas revelações na música alternativa, assim como foi com Reffer, Dreadfull, Diesel, dentre outras.

A banda Montese foi um dos destaques do evento. Foto: Daiana Arcanjo

O Atlas Losing Grip foi a penúltima banda a subir no palco e fez uma apresentação empolgada, enérgica e de altíssima qualidade, com a execução das músicas beirando a perfeição. Todos os discos foram lembrados por Rodrigo Alfaro e cia, mas o destaque da noite era realmente para o álbum mais recente. Algumas faixas como 'Logic', 'All a Days Work' e 'Different Hearts, Different Minds' fizeram a galera bater cabeça e se jogar no mosh. O ponto alto do show foi a música 'Unrest', que teve coro do público e emocionou a todos os presentes. O épico fechamento ficou por conta de 'Bitter Blood' e do guitarrista Gustav Burn se jogando no stage dive, garantindo um brilho a mais para a primeira passagem do ALG no Brasil.


Ainda teve a presença do Pense, um dos melhores grupos do hardcore nacional dos últimos anos e que sempre faz shows memoráveis em BH, que fechou a noite e fez com que a galera gastasse seu último fôlego, berrando em músicas como 'Dia Corrido', 'Coragem' e 'Espelho da Alma'.

Pense fechando a noite no último sábado. Foto: Daiana Arcanjo

Confira abaixo como foi a passagem do Atlas Losing Grip por aqui!
As fotos são da Daiana Arcanjo e você pode ver mais aqui: Atlas Losing Grip em BH.








PROMOÇÃO!

www.facebook.com/munccrew
www.facebook.com/burninglondon

quinta-feira, 28 de junho de 2012

FISTT - Hasta La Vista, Junior! (2012)


Eu particularmente não gosto de fazer resenhas, mas como é o novo disco do FISTT (uma das bandas brasileiras que eu mais gosto), fiz um esforcinho! Confere aê! Também baixe o disco, divulgue o som, vá aos shows, etc.


Para quem não conhece, o FISTT é uma banda de Jundiaí, formada em 1994 e que toca um som auto-definido como HARDCORE DO INTERIORRR (pode puxar bastante o R porque o sotaque é forte mesmo!). Na estrada há 18 anos, eles trazem na bagagem quatro discos de estúdio e um ao vivo. Quatro anos depois do último álbum, o novo lançamento é o EP "Hasta La Vista, Junior!", liberado hoje para download no site oficial. (O álbum estará disponível também em formato físico.)

Como somos rapidíssimos, já fizemos a resenha! haha.

No geral, "Hasta La Vista, Junior!" lembra muito os outros trabalhos do FISTT e quem acompanha a banda há mais tempo vai reconhecer muitas características já "tradicionais" nesse novo álbum. Com letras simples e refrões que grudam na cabeça sem o menor esforço, mais uma vez a banda traz um som sincero, capaz de botar um sorriso na sua cara e fazer você se sentir bem sem ao menos perceber. Com 5 faixas no total, o EP traz 3 músicas inéditas, uma versão da extinta banda carioca ACK e uma faixa bônus, cover da banda punk mais importante de todos os tempos.

Confira nossos comentários faixa-a-faixa:

01 - Consideração
O disco começa rápido e intenso com a faixa "Consideração", um hardcore simples bem marcada pelo clássico tu-pá tu-pá tu-pá da bateria. Já na faixa de abertura, o FISTT mostra que não está aqui para brincadeiras e deixa claro que não é a toa que eles são uma das bandas de hardcore melódico mais importantes do país.

02 - Entre o Dia e a Noite
Segunda faixa do EP e primeiro single divulgado, "Entre o Dia e a Noite" conta com a participação de Reynaldo Cruz, vocalista da banda carioca Plastic Fire. O single alcançou a primeira posição entre as faixas mais ouvidas no Trama Virtual pouco tempo após o lançamento. O destaque dessa música é o solo de guitarra logo no início. Um trecho da letra faz referência ao disco de maior sucesso do FISTT (Finais Iguais, Histórias Diferentes):

"Pra que? Por que viver os mesmo finais iguais?"


3 - Tudo Bem?
Fechando o trio de inéditas, Tudo Bem? é bem mais tranquila que as anteriores e fala sobre um assunto até recorrente nas músicas dos caras: o amoRRR. É uma bela declaração sem frescuras, como os bons relacionamentos devem ser. (Confesso que essa é a minha preferida do disco.)

4 - Todo Mundo Contra Mim
Música da extinta banda carioca ACK, aqui ela aparece mais melodiosa e menos "revoltada" que a original. É fácil perceber os toques que o FISTT deu a essa versão, que poderia muito bem ser confundida com uma música de autoria deles próprios, principalmente por causa da letra.

5 - I Just Want to Have Something To Do
Faixa bônus do disco e cover de ninguém menos que Ramones. Não tenho nem o que falar sobre isso... Só escute!

Na minha opinião, o "Hasta La Vista, Junior!" tem apenas um problema: acaba rápido! Mas fica a ansiedade por um futuro full album dos caras.

Quem tocou no disco:
F. Nick – Vocal / baixo
Dulino – Guitarra
Ricardo DRvz – Guitarra / vocal
Lord Birão III – Bateria
Participação de Reynaldo Cruz - vocal em "Entre o Dia e a Noite" e Alexandre Chapola - guitarra em "Tudo bem?".


Aproveitando a postagem, dia 05 de agosto tem show de lançamento do Hasta La Vista, Junior! aqui em BH. Fique ligado nas informações: FISTT EM BELO HORIZONTE ou FISTT @ Matriz - Belo Horizonte, Brasil.
(Vou falar mais uma coisa: já fui em alguns shows deles aqui e posso garantir que o clima é sempre ótimo, afinal, não há nada melhor que curtir um rock entre amigos!)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

BNegão e os Seletores de Frequência - Sintoniza Lá (2012)

Nove anos após o surgimento de seu primeiro trabalho, BNegão e os Seletores de Frequência apresentam o novo disco, "Sintoniza Lá", lançado em abril de 2012.


Depois de muito tempo, BNegão e os Seletores de Frequência aparecem com o sucessor de "Enxugando Gelo" (2003). Demorou e não decepcionou. O novo registro intitulado "Sintoniza Lá" traz em suas 11 faixas referências bastante ecléticas, transitando livremente pelo reggae, black music, samba, rock, jazz, tudo isso unido às letras cortantes do ex-Planet Hemp. A banda que acompanha BNegão é formada por Pedro Selector (trompete), Robson Riva (bateria), Fabiano Moreno (guitarra) e Fabio Kalunga (baixo). O disco vem com batidas empolgantes, perfeito pra cantar do início ao fim e se render ao ritmo dançante.


O som do baixo dá o tom na faixa 'O mundo (Panela de pressão)', enquanto em 'Reação (Panela II)', um reggae classudo, o instrumento aparece fazendo a marcação característica do gênero, acompanhado por uma linha de metais explosiva e marcante. 'Vamo!' lembra um pouco o samba de gafieira, clássico dos salões cariocas. Ouvindo a levada funk de 'Essa é pra tocar no baile' veio à minha cabeça o hit eletrônico dos Chemical Brothers, 'The Salmon Dance'. O rock está presente em 'Subconsciente', um instrumental pesado que remete a Planet Hemp.



Com "Sintoniza Lá", BNegão 'deixa de lado' o título de rapper, obtido no PH, e abre o horizonte de seu som para além do samba rock que marcou o primeiro álbum, apresentando um ótimo trabalho com referências bastante ecléticas.

Lembrando que hoje, BNegão e os Seletores de Frequência se apresentam em Belo Horizonte, fechando a segunda noite do Conexão Vivo, no Parque Municipal.


Download: BNegão e os Seletores de Frequência - Sintoniza Lá (2012)


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